domingo, 18 de novembro de 2012


E sem hipérboles! Como quero andar de mãos dadas na rua, beijar na chuva, rir por coisas bobas, ter um trabalho que me faça feliz [pelo menos em partes], quero conhecer lugares novos e sempre ter para onde voltar...

Quero conhecer amigos novos e jamais esquecer dos velhos [e bons], quero viajar para longe, quero ficar por perto. Quero gritar com toda minha força, quero calar e apenas olhar, quero a brisa no rosto, sentir o cheiro de terra molhada depois de uma tarde chuvosa, quero encontrar e-mails enormes na minha caixa de entrada em dias aleatórios...

Quero largar o seguro, jogar o certo pelo ralo, quero ‘brincar de viver’, me arriscar, andar sem rumo, ter uma nova rotina, novos sonhos, velhas metas a se alcançar, rir até a barriga doer, uma memoria lotada de boas lembranças...

Quero coisas que me encantem, que me deixem sem dormir que me intriguem, quero desafios, o arriscado! Quero sair daqui sozinha, ou juntos quem sabe? Ir pra onde o destino me levar, não quero o obvio o esperado...

Quero sentar na areia da praia olhar as ondas, sentir o cheiro de maresia, quero um enorme mural de fotos lotados de lembranças, quero recados de saudade, incentivo, quero uma coletânea gigantesca de piadas internas...

Quero que alguém lembre do meu cheiro, meus trejeitos, minhas manias bobas, meus gostos estranhos, quero que alguém lembre de mim com saudade...

Quero cozinhar pelo simples fato de me sentir feliz, quero conversar com estranhos, tirar fotos bobas, comprar presentes por me lembrar de alguém, quero estar longe e ao mesmo tempo tão perto...

Quero dormir de mãos dadas, rir de piadas sem sentido, quero trabalhar por amor, quero tomar um chá quente antes de dormir, quero parar o tempo só para te observar enquanto dorme...

Quero sair daqui, quero você pra mim, assim! 



10 meses depois resolvi desenterrar e arrumar esse texto perdido...

Taty*

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