quinta-feira, 12 de setembro de 2013

É só isso, não tem mais jeito, acabou... Boa sorte!

Um pedaço de mim foi arrancado, como quem toma um brinquedo de uma criança. 
Sabe, cada palavra, cada frase, o contexto como um todo, a intenção, as magoas 
traduzidas em duras palavras isso tudo junto e embolado matou uma parcela 
considerável da pessoa que eu pensava ser, estou num estado catatônico, pedindo 
para que alguém me acorde desse pesadelo, é como um furacão quando atinge uma 
cidade e deixa uma enorme destruição, e o pouco que sobra fica espalhado ao longo 
de um enorme campo.

É, eu desafiei a vida, pedi que ela me surpreende-se, e não é que ela resolveu me 
escutar bem dessa vez. A cumplicidade toda se transformou em frieza, o amor morreu 
[ou foi morto]. E só quero que dessa vez eu tenha o direito de não ser forte, quero o 
direito de dizer que eu desisto, que não aguento, que é demais para mim.

Tem um certo alguém que sempre me fala que TUDO na vida tem um porque, e que em
algum momento tudo vai fazer sentido, fala ainda que nossa vida é feita de ciclos e que
constantemente uns vão chegar ao fim para que os outros comecem.

Talvez crescer seja isso. Seja arcar com as consequências, seja sofrer transformações,
seja ter que deixar para trás algo que não queremos, seja ter um leque de opções,
talvez seja um eterno recomeço. Um tombo após ao outro. 

Talvez eu mereça...

Ainda estamos debaixo do mesmo céu, mas os passos se perderam, trocaram de direção 
já não andam mais lado a lado. Os laços que um dia foram fortes e seguros são os 
mesmo que hoje me enforcam, me deixam sem ar.  

Um e-mail, uma música, um ponto final! 
É só isso, não tem mais jeito, acabou... Boa sorte!




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