Um pedaço de mim foi arrancado, como quem toma um brinquedo de uma
criança.
Sabe, cada palavra, cada frase, o contexto
como um todo, a intenção, as magoas
traduzidas em duras palavras isso tudo
junto e embolado matou uma parcela
considerável da pessoa que eu pensava ser, estou num
estado catatônico, pedindo
para que alguém me acorde desse pesadelo, é como um
furacão quando atinge uma
cidade e deixa uma enorme destruição, e o pouco que
sobra fica espalhado ao longo
de um enorme campo.
É, eu desafiei a vida, pedi que ela me surpreende-se, e não é que ela resolveu me
escutar bem dessa vez. A cumplicidade toda se
transformou em frieza, o amor morreu
[ou foi morto]. E só quero que dessa vez eu tenha o
direito de não ser forte, quero o
direito de dizer que eu desisto, que não aguento, que é demais
para mim.
Tem um certo alguém que sempre me fala que TUDO na vida tem um porque, e que em
algum momento tudo vai fazer sentido, fala
ainda que nossa vida é feita de ciclos e que
constantemente uns vão chegar ao fim para
que os outros comecem.
Talvez crescer seja isso. Seja arcar com as consequências, seja sofrer transformações,
seja ter que deixar para trás algo que não
queremos, seja ter um leque de opções,
talvez seja um eterno recomeço. Um tombo após ao
outro.
Talvez eu mereça...
Ainda estamos debaixo do mesmo céu, mas os passos se perderam, trocaram de direção
e já não andam mais lado a lado. Os laços
que um dia foram fortes e seguros são os
mesmo que hoje me enforcam, me deixam sem
ar.
Um e-mail, uma música, um ponto
final!
É só isso, não tem mais jeito, acabou...
Boa sorte!
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