quarta-feira, 7 de janeiro de 2015

O que tiver de ser...

  A vida é uma auto descoberta.


  Mesmo estando comigo, mais do que qualquer outro alguém, às vezes descubro coisas novas, coisas
que até ontem pareciam não pertencer a mim.
  Me contradigo entre desejos e ações.
  Adoro a mesmice, adoro que as coisas permaneçam nos mesmo lugares, amo rotina, mantenho os móveis sempre na mesma posição, durmo virada para o mesmo lado, mantenho velhas tradições, guardo e folho velhas agendas, alimento velhos sonhos...

  Aquela mesma 'mesmice'  que me mantém segura é aquela que as vezes me assusta, me arrepia a espinha, me deixa sem jeito, sem ação! A estagnação parece sem porque, e a minha alma de uma forna inacreditável clama mudanças imediatas, novos ares, novos sonhos, novas pessoas, novas histórias...

  Porém as raízes são fortes e me mantém bem presa ao chão, mesmo, quando as minhas asas querem seguir outros ventos, alcançar outros horizontes. As muralhas que me protegem me levam ao estado solitário, algo com que aprendi a lidar dia após dia. A solidão me aterroriza, tenho medo de me sentir só em meio a tantas pessoas, medo do futuro, dos rumos a seguir. Mas essa dúvida do amanhã me acelera o coração, me enche de novas esperanças e desperta em mim uma gana gigante em mudar o mundo, o meu mundo!


  Eu realmente preciso da agitação, de ter mil coisas para fazer, milhares de coisas para resolver, coisas a se pensar a preparar, a agitação me mantem no rumo, no eixo!
  O tempo livre me traz reflexões gigantescas, saudades imensuráveis, uma tristeza sem explicação, uma fragilidade excessiva...

  É uma luta diária e pessoal, dia após dia.
  Uma madruga após a outra, uma lembrança, uma saudade... 


..deixa ser! 



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