Às vezes tudo que sei, tudo que passei parecem pesados demais para mim, penso em sumir, em recomeçar em um outro lugar...
Às vezes minha própria companhia me irrita,
canso de mim mesma. De pensar sempre nos mesmos problemas, de me frustrar pelas mesmas coisas, de sentir as mesmas dores, sentir o velho e mesmo pesar...
Queria ser livre,
livre o julgamento alheio, livre as opiniões que ninguém pediu. Às vezes eu queria sair daqui,
andar sem rumo, sem pressa. A caminhada é longa o destino incerto...
Onde foi que me perdi dessa forma?
Era só o começo, do meio daquela história. Eu mudei e não percebi, eu cresci e nem vi...
Às vezes eu não sei de nada.
Às vezes você não me sai da cabeça,
por vezes saio de mim, voo alto, ultrapasso barreiras e lá de cima procuro um novo caminho,
caço as respostas. Então percebo que perdi as perguntas no caminho...
Às vezes esqueço que se foi, esqueço de fiquei.
Às vezes não sou nada, noutras tudo!
Tudo que preciso,
tudo que tenho
tudo meu
eu!
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